O recente bombardeio de Israel contra o Irã, realizado na madrugada desta sexta-feira, dia 13, gerou forte preocupação na comunidade internacional. Diversos líderes políticos manifestaram-se pedindo contenção e alertando para o risco de um conflito de grandes proporções no Oriente Médio.
A ofensiva israelense teve como alvo a infraestrutura nuclear iraniana e lideranças militares de alto escalão, após o fracasso das negociações entre Teerã e Washington. As reações foram imediatas. O Brasil, por meio do Itamaraty, condenou o ataque, chamando-o de “violação da soberania iraniana e do direito internacional”, e pediu o fim imediato das hostilidades.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump incentivou o Irã a “fechar um acordo antes que não reste nada”, enquanto o secretário de Estado, Marco Rubio, negou o envolvimento direto de Washington na ação militar, afirmando que a prioridade americana é proteger suas tropas na região.
Outras potências, como União Europeia, China e Rússia, também expressaram preocupação. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou a situação como “alarmante”, enquanto Pequim e Moscou denunciaram a violação da soberania iraniana e exigiram uma solução diplomática urgente.
Organizações internacionais, como a ONU e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), demonstraram temor com os impactos da ofensiva nas instalações nucleares iranianas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu “máxima moderação”, e o diretor da AIEA, Rafael Mariano Grossi, alertou para os riscos de contaminação radioativa.
Países do Oriente Médio também reagiram. Arábia Saudita, Omã, Jordânia e Venezuela condenaram o ataque, apontando violações da lei internacional e alertando para possíveis desdobramentos que afetem a estabilidade regional e a segurança global.