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Indústria cearense registra o maior crescimento do Brasil em agosto, aponta IBGE

Produção industrial do Ceará também cresceu 17,3% na comparação com agosto de 2023, maior alta do País
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Indústria cearense registra o maior crescimento do Brasil em agosto, aponta IBGE

Produção industrial do Ceará também cresceu 17,3% na comparação com agosto de 2023, maior alta do País
Foto: reprodução

Em agosto de 2024, a produção industrial cearense registrou avanço de 2,7%, ocupando a liderança nacional e mostrando crescimento pelo terceiro mês consecutivo, período em que acumulou ganho de 6,2%. O Ceará é seguido por Minas Gerais (1,8%), que ocupa o segundo lugar no ranking de maiores altas na produção industrial em agosto. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa aponta ainda que, na passagem de julho para agosto, a produção industrial brasileira mostrou variação positiva de 0,1%, com crescimento em cinco dos 15 locais investigados. Na comparação com agosto de 2023, a indústria nacional mostrou crescimento de 2,2% em agosto de 2024, com 12 dos 18 locais pesquisados apontando taxas positivas.

Ceará (17,3%), Pará (16,9%) e Mato Grosso do Sul (12,4%) assinalaram o ganho no ritmo de produção mais acentuado no comparativo. Os setores de artefatos do couro, artigos para viagem e calçados, e de produtos químicos foram os que mais contribuíram para o bom resultado cearense.

“Esse crescimento mostra que estamos no caminho certo. Temos trabalhado muito na atração de novos investimentos e no apoio às empresas que já estão instaladas aqui no Ceará e buscam expandir o negócio. Nosso principal objetivo é aquecer a economia e, com isso, aumentar a geração de novos empregos aos cearenses. Estamos com saldo positivo de mais de 60 mil postos de trabalho em 2024. É um excelente número, mas temos trabalhado dia e noite para ampliá-lo”, citou o governador Elmano de Freitas.

Ainda sobre o índice mensal, Bahia (0,8%), Mato Grosso (0,8%) e Rio de Janeiro (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em agosto de 2024. Enquanto Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-3,0%) registraram as taxas mais expressivas de recuo na produção. São Paulo, maior parque industrial do Brasil, caiu 1,0% na passagem de julho para agosto, a maior influência negativa no resultado da indústria nacional. Trata-se da segunda taxa negativa seguida da indústria paulista, acumulando uma perda de 2,4%.

Outros resultados
No indicador acumulado de janeiro a agosto deste ano, frente a igual período do ano anterior, houve expansão de 3,0%, com resultados positivos em 16 dos 18 locais pesquisados. O Ceará registrou 8,9%, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte (13,7%). Santa Catarina (6,4%), Pará (4,5%), Goiás (4,5%), Mato Grosso do Sul (4,2%), São Paulo (4,0%), Maranhão (3,6%), Rio de Janeiro (3,5%) e Paraná (3,2%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (3,0%), enquanto Amazonas (2,9%), Mato Grosso (2,8%), Minas Gerais (2,7%), Bahia (2,5%), Pernambuco (2,4%) e Região Nordeste (1,2%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.

Em termos regionais, 17 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em agosto de 2024, mas somente 11 apontaram maior dinamismo frente aos índices de julho último. Ceará (de 2,6% para 5,4%), Pará (de 4,6% para 6,9%), Mato Grosso do Sul (de 1,7% para 3,2%), Bahia (de 1,4% para 2,5%) e Região Nordeste (de -0,7% para 0,2%) assinalaram os principais ganhos entre julho e agosto de 2024, enquanto Rio Grande do Norte (de 19,2% para 12,9%), Espírito Santo (de 8,9% para 6,1%), Mato Grosso (de 5,6% para 4,2%) e Goiás (de 8,6% para 7,6%) mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.

Saiba mais sobre a pesquisa
A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional, e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.

Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra , o banco de dados do IBGE. A próxima divulgação da PIM Regional, referente a setembro, está prevista para 7 de novembro.

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