Nesta quarta-feira, dia 26, em depoimento na sede da Polícia Federal sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, o ex-presidente, Jair Bolsonaro, alegou que estava medicado e que que publicou “sem querer” um vídeo com notícias falsas sobre as urnas eletrônicas. O depoimento teve duração de, em média, duas horas.
“Assim que alertado, apagou o vídeo”, disse o ex-chefe da Secom no governo Bolsonaro e atual assessor do ex-presidente, Fabio Wajngarten.
“Tanto a postagem foi acidental que ele [Bolsonaro] não fez nenhum comentário em cima deste post e o apagou logo na sequência. O [ex-] presidente quando saiu de férias tratou a eleição como página virada. Em momento algum você vai encontrar alguma declaração dele declinando que a eleição tenha sido fraudada”, disse o advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno.
Em janeiro, Bolsonaro compartilhou um vídeo dois dias após a invasão das sedes dos três Poderes em Brasília, no qual um procurador de Mato Grosso do Sul relata teses infundadas sobre fraudes nas urnas eletrônicas. A postagem foi retirada do ar poucas horas depois.
Na avaliação do Ministro Alexandre de Moraes, o post poderia ser uma ligação entre Bolsonaro e os atos golpistas realizados por seus apoiadores.
