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Banco Mundial investe US$ 9 milhões no programa de transição energética Pecém Verde

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Banco Mundial investe US$ 9 milhões no programa de transição energética Pecém Verde

Foto: reprodução

Banco Mundial destinou US$ 9 milhões, procedente do Livable Planet Fund, para o programa de transição energética Pecém Verde. O projeto, que visa implementar um sistema de produção de hidrogênio limpo no Complexo do Pecém, no Ceará, é uma iniciativa estratégica que busca acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável, alinhada aos compromissos globais de descarbonização e ao combate às mudanças climáticas.

Com um financiamento total estimado em US$ 175 milhões ao longo de cinco anos, o Pecém Verde se destaca como um dos maiores investimentos em energia renovável da região.

Além da contribuição do Livable Planet Fund, o Banco Mundial também irá financiar US$ 90 milhões para o projeto. O programa Climate Investment Funds – Renewable Energy Integration (CIF-REI) participará com US$ 33,5 milhões em empréstimos e US$ 1,5 milhão em doações, enquanto o Complexo do Pecém dará uma contrapartida de até US$ 41 milhões.

Complexo do Pecém

De acordo com Hugo Figueirêdo, presidente do Complexo do Pecém, o apoio financeiro do Banco Mundial representa uma parceria crucial para o desenvolvimento do Pecém Verde.

“Com essa parceria, de onde virão mais esses recursos, o Pecém Verde deve gerar oportunidades econômicas significativas, promover a criação de empregos qualificados e fortalecer uma posição de destaque do Ceará entre as iniciativas de descarbonização em escala global, um dos mais prementes objetivos do Governo do Estado”, afirmou Figueirêdo.

A iniciativa tem o objetivo de consolidar o Ceará como um polo global de hidrogênio verde, uma fonte de energia limpa e promissora para o futuro. A produção e exportação de hidrogênio limpo no Complexo do Pecém exigem grandes investimentos em infraestrutura.

Entre as principais ações previstas, estão a implantação de corredores de utilidades e o acesso ao setor produtivo de hidrogênio, além da expansão do Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT) do Porto do Pecém, com a construção de um novo berço de atracação e a ampliação do Píer 2 para viabilizar a exportação do hidrogênio verde e seus derivados

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