Açude Orós volta a sangrar após 14 anos

Reservatório é o segundo maior açude do Ceará
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Açude Orós volta a sangrar após 14 anos

Reservatório é o segundo maior açude do Ceará
Foto: reprodução

O Açude Orós, localizado no município de mesmo nome, na microrregião de Iguatu, voltou a sangrar neste sábado, 26 de abril, por volta das 22h17min. O reservatório, situado a 342 quilômetros de Fortaleza, não registrava sangria desde agosto de 2011. O fenômeno foi registrado por moradores nas redes sociais.

Moradores acompanharam de perto o aumento do volume de água e celebraram o momento. Até as 23h42min do sábado, 25, o portal hidrológico cearense ainda não registrava oficialmente a sangria. “O Orós é festa, vida e esperança! Hoje o nosso gigante sangra, enchendo de alegria os corações do nosso povo. É o presente da natureza abençoando a nossa terra com água, fartura e renovação. Viva o Açude Orós!”, afirmou a Prefeitura de Orós.

De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o açude registrou sangrias em apenas três ocasiões nos últimos 20 anos: 2008, 2009 e 2011. Após 2011, o maior volume registrado foi em abril de 2012, com 84,4% da capacidade total.

A expectativa pela sangria já vinha sendo alimentada desde o início da quadra chuvosa de 2025. O açude, que é o segundo maior do Estado, apresentou aumento de volume nos últimos meses e, em 2024, encerrou o ano com 58,72% da capacidade, conforme o Portal Hidrológico da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

No sábado (26), a Prefeitura organizou um evento especial às margens do açude, com programação musical, feira gastronômica e de artesanato, enquanto moradores e visitantes aguardavam a sangria. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a grande presença de público no local.

O Açude Orós tem capacidade para armazenar até 1,9 bilhão de metros cúbicos de água. Desde 2002, o Castanhão é o maior reservatório do Estado, com capacidade de 6,7 bilhões de metros cúbicos. A sangria do Orós também contribui para o abastecimento do Rio Jaguaribe.

Após a sangria registrada em 2011, o Orós sofreu redução gradual do volume de água nos anos seguintes, atingindo 4,73% em 2020, durante o ciclo de seca. Desde então, iniciou-se um processo de recuperação, consolidado na atual quadra chuvosa.

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