AGU cobra R$ 15 milhões de blogueiro cearense por bomba em Brasília

O processo é uma iniciativa da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia.
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AGU cobra R$ 15 milhões de blogueiro cearense por bomba em Brasília

O processo é uma iniciativa da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia.
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Nesta quinta-feira, 23, a Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com uma ação civil pública na Justiça Federal do Distrito Federal, buscando compensação dos extremistas responsáveis por tentar explodir um caminhão-tanque nas proximidades do aeroporto de Brasília, na véspera do Natal de 2022. A AGU solicita que eles sejam condenados a pagar R$ 15 milhões por dano moral coletivo.

Wellington Macedo de Souza, George Washington de Oliveira Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues foram julgados e estão detidos no Complexo da Papuda.

A AGU baseia-se em evidências coletadas durante a investigação criminal que resultou na condenação penal. O processo é uma iniciativa da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, uma entidade criada no governo Lula para monitorar informações falsas e investidas antidemocráticas.

Carlos Eduardo Dantas de Oliveira Lima, advogado da União, que colaborou com a ação, destaca: “Os graves fatos ocorridos no dia 24/12/2022 merecem exemplar punição pelo ordenamento jurídico, para que eventos semelhantes nunca mais voltem a acontecer”.

Um dos argumentos para a condenação é o risco que os extremistas impuseram à vida de terceiros em um momento de grande circulação de pessoas nos aeroportos. A AGU alega também que o propósito do plano de atentado era gerar comoção para justificar a declaração de estado de sítio e uma intervenção das Forças Armadas, visando impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

George Washington e Alan Diego foram identificados como responsáveis pela montagem da bomba, enquanto Wellington Macedo foi acusado de instalar o explosivo em um caminhão de combustível carregado com querosene de aviação. A perícia indicou que o artefato não detonou devido a um erro de montagem.

Os envolvidos se conheceram no acampamento organizado por apoiadores do presidente Bolsonaro em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, local onde o atentado teria sido planejado. O motorista do caminhão percebeu a presença da bomba e acionou a Polícia Militar, que procedeu à detonação do explosivo.

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