A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realizou, na tarde desta segunda, dia 5, no Plenário 13 de Maio, sessão solene em comemoração ao Dia do Trabalhador, celebrado na última quinta. A cerimônia atendeu a requerimento do deputado De Assis Diniz (PT) e abordou temas como o fim da escala 6×1, fortalecimento dos direitos trabalhistas e justiça social.
Na ocasião, o parlamentar criticou a flexibilização das relações de trabalho, também chamada “uberização”, e defendeu o fortalecimento dos direitos trabalhistas. “Nós, que lutamos e brigamos enquanto representantes do movimento sindical, sabemos que há valores que não podem estar em uma mesa de negociação, principalmente quando esta mesa não tem a devida proteção e cabe aos que julgam, aos que governam, entender que defender e proteger está sempre no imaginário das suas decisões”, apontou De Assis Diniz.
Para o parlamentar, é importante entender que as transformações e avanços ocorridos ao longo dos anos exercem impacto na vida dos trabalhadores. Dessa forma, as políticas trabalhistas poderão evoluir de acordo com a realidade encontrada nas diversas categorias. “Cabe ao estado ser indutor do desenvolvimento, cabe ao estado criar estrutura que leve a um ciclo virtuoso da economia. Quando nós pensamos no momento econômico, o Brasil caminha para o pleno emprego. E esse pleno emprego precisa estar na mesma dinâmica do debate da redução da jornada de trabalho”, ponderou o deputado.
A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT7), Fernanda Maria Uchoa de Albuquerque, avaliou que o Dia do Trabalhador é uma data que, além de se destinar à celebração, propõe-se como um momento de reflexão a respeito do valor social do trabalho. “O mundo do trabalho está em constante transformação, a evolução tecnológica, os novos formatos de contratação e a expansão do trabalho por plataformas digitais impõe desafios regulatórios e éditos que não podem ser ignorados. Cabe a todos e a todas repensar essas estruturas […] e construir pontes entre o progresso econômico e a justiça social”, apontou a presidente do TRT7.
Com informações da Alece.