Este ano de 2022 foi marcado pelos aumentos na conta de luz dos brasileiros. Dados coletados pela Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, a responsável por calcular o reajuste da tarifa de energia, mostram que o reajuste médio somente para os clientes residenciais está em 11,35%, o que pesou no orçamento mensal dos consumidores. Segundo a Abrace, associação que representa os grandes consumidores de energia, o fato do Brasil ter sido afetado por uma crise hídrica explica o aumento.
Para 2023, os cálculos de consultorias especializadas no setor estimam que as tarifas da energia elétrica devem subir cerca de 5%, em média. Um cenário bem diferente deste ano. Para os clientes de em baixa tensão, com faturas residenciais, espera-se um impacto ainda menor.
Há ainda uma projeção de que as tarifas fique estabilizadas com uma redução média de 0,2%.
O quadro positivo para o ano que vem é resposta dos níveis elevados das usinas hidrelétricas, e também do aumento da geração eólica e solar, fontes mais baratas de energia quando comparadas às térmicas e às hidrelétricas.
A Aneel ainda não concluiu as simulações sobre o cenário tarifário de 2023.